Kyrie Illunis, Morte Asherah, Agan Mardrus, Rhi'a Dragunel, Naja Gref e Taupy
2012, Nostradamus, calendário Maia, e todas as demais são referências que proliferam na cultura do dia a dia de quem se informa de tudo um pouco, e que levam a um só lugar: fim do mundo como o conhecemos. Mas não há ao certo como definir a causa da nossa extinção, são, por mais completas e complexas que sejam, apenas previsões. Na última mudança de milênio muitos disseram que poderíamos sofrer tal sentença, e eu até me animei pelo fato de alguns terem dito que extraterrestres viriam nos salvar, bem, não ocorreu como eu planejei. Quem sabe agora?
É aproveitando esta introdução que eu trago a 2ª versão da linha de textos com jogos que eu muito aguardo e anseio, não esquecendo ou cansando também de relutar quanto ao nome ocidental do que eu já achava originalmente perfeito: World Destruction.
Somos escravos, nós, humanos. É a raça de homens-feras, os Ferals, que dita o que podemos ou não fazer com nossas vidas, não há local para se esconder, somos na maioria apenas ratos agraciados entre as diferenças de força e agilidade.
Os Ferals sabem da real intenção do comitê, e sob hipótese alguma pretendem permitir que sejam capazes de destruir este mundo. Isto define-se incomum, surreal, mas que possivelmente esconde uma realidade absurda de tão surpreendente para tal antítese.
Kyrie Illunis é a pessoa nascida para intervir definitivamente neste conflito, de forma irrepreensível e direta, ainda que seja um protagonista desestimulado e incomum.
Sendo uma possível peça de grande relevância para o desenrolar da trama, o rapaz acaba eventualmente se unindo ao mesmo comitê de Morte, junto de outros 4 integrantes. Vontade algumas vezes reflete-se no possuir de algo. Este pode ser definitivamente nosso fim...
O meu interesse pelo enredo poderia se estender por todo este episódio, mas me prendendo ao desfecho da assustadora idéia acima, eu prefiro nos poupar até Janeiro, que será o mês de lançamento para a versão norte-americana de nome Sands of Destruction, onde poderemos confirmar tais relatos.
A maioria das menções aqui são retiradas não só da fonte original (game), mas do derivado mangá também, então nem tudo será completamente correspondente no título futuro. Mas os dois, jogo e mangá, são os produtos que se apegam melhor na atmosfera deste enredo. Há a animação também, de 13 episódios, que conta a base da mesma forma, mas ainda sob outra perspectiva adaptada:
Entre os 3 eu coloco em 1º o jogo, afinal vivenciar o produto original é melhor, mas respectivamente entram o mangá, que mantém em suas publicações a seriedade que o enredo merece, ainda que sem surpresas o humor típico japonês se faça presente; e por fim o anime, que não é tão rígido, mas permanece como um bom complemento ao entendimento deste universo.
Todo esse cenário seria ainda mais sombrio, com direito a canibalismo, mas acabou tendo seu centro modificado para atingir a um público maior. Isso não denigre em nada, afinal, e como exemplo, meu ânimo permanece intacto e alto para o lançamento futuro deste, com ou sem essas entrelinhas.
Yasunori Mitsuda e Masato Kato entram em harmonia com suas respectivas composições e cenários, onde a música de um realça e dá vida a visão do enredo do outro. Essa combinação não é atual, e se você já ouviu falar em Chrono Trigger e Xenogears sabe o tamanho de sua qualidade. Ainda relembrando a mais um jogo temos Grandia, onde o casamento entre os gráficos 2D de personagens e 3D para cenários atinge o limite na mesma proposta que o artista gráfico do título citado trouxe para Sands Destruction.
Adicionando mais um destaque vamos de encontro à batalha, que possui um sistema de combos em tempo certo, além de especiais que necessitam de seqüências igualmente certeiras entre botões para ativação. Outro fator está na representação de alguns desses embates, principalmente contra chefes, onde as duas telas expandem o alcance de ataques:
Próximo ao fim deste mesmo vídeo você viu o Voice Set, uma opção inovadora que trará a possibilidade em se equipar diálogos de gracejos (quips) aos personagens. Cada um garantirá diferentes tipos de bônus em campo de batalha. É como se o calor do duelo gerado pela motivação e sarcasmo estivesse ditando influências sobre "você".
Devido ao adiamento do jogo, que deveria ter sido lançado este mesmo ano aos norte-americanos, temos o fato de seu melhoramento. Ryoei Mikage (presidente da Imageepoch, desenvolvedora do título) afirma que a versão americana realmente será superior, pois além de um melhor desafio, o jogo teve as taxas de encontros aleatórios reduzida (reclamação constante por parte dos japoneses).
31 dos 40 pontos da Famitsu foram conseguidos com a versão original, mas antes disso vem meu gosto pessoal, que me mantém na expectativa de uma das melhores opções entre todos esses anos do portátil no ocidente.
2012? adiante seu relógio, e marque no seu calendário a antecipação na destruição do mundo como o conhecemos a partir 2010 – pelas suas próprias mãos.
Experiência excedida:
+ Site oficial
Texto originalmente publicado em @jvhazuki.tumblr.com
0 Comentários:
Postar um comentário