Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier, é um spin-off da série Super Robot Wars: Original Generation, série esta que é sempre campeã de vendas no Japão por misturar personagens sexy de animes com robôs e bastante humor.
Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier foi desenvolvido pela Banpresto em parceria com a Monolith Soft.
Além de ser um spin-off, Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier, possui uma jogabilidade totalmente diferente da série original, enquanto, Super Robot Wars: Original Generation é um rpg tático, Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier é mais calcado nos moldes clássicos de rpgs japoneses, com um sistema de batalha bem diferente, um mix de turnos com um pouco de ação, bem parecido com outro jogo da Monolith Soft, o Namco X Capcom.
História (7/10)
Em Endless Frontier partilhamos a história de Haken Browning, um caçador de tesouros que conta com uma andróide chamada Aschen que é a sua grande parceira. Em uma de suas explorações, Haken encontra uma princesa dorminhoca, a Kaguya que não pertence ao mesmo mundo de Haken. Haken decide levar a princesa de volta ao seu mundo e é nesse momento que a história de Endless Frontier se inicia.
Em Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier há vários mundos conectados por portais, chamados de Cross Gates, e Haken é especialista nessas viagens, mas, nessa suposta simples missão de devolver Kaguya ao seu mundo, descobre que as chamas de uma guerra passada, aparentemente ainda está queimando, e como é de praxe, ele e seu grupo, deverão impedir que o mal tome conta de tudo.
A história de Endless Frontier é simples, porém, em alguns momentos, me pareceu que tentaram a deixar mais complexa do que é. Não há nada épico em Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier porém devido a grande quantidade de humor que foi colocado no jogo, Endless Frontier não se torna chato de se acompanhar, mas ainda falta um pouco de substância.
Gráficos (7/10)
Um dos pontos mais estranhos de Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier com certeza fixa-se nos gráficos de cenários e mapa. Totalmente simples e sem muita inspiração, jogadores antigos irão perceber com certeza que o SNES tem muito mais rpgs com gráficos bem superiores, e pode uma certa indignação para quem prima por gráficos mais primorosos.
Porém, quando se inicia a batalha temos uma mudança bem vinda. Os personagens estão muito bem detalhados e contam com uma das melhores animações 2D que já vi no Nintendo DS. Cada personagem tem seus ataques muito bem desenhados e animados, e cada especial é um show para o olhos de que ainda ama um bom 2D, unido a isso, ainda temos uma ótima arte e cada personagem é bem distinto um do outro fazendo com que, não tenhamos a idéia de que estamos jogando mais um pseudo-rpg-anime-genérico.
Além das lindas animações em batalha, ainda temos uma boa variedade de background que nos ajuda a esquecer um pouco do horror do gráfico de mapa.
Som (7/10)
Não vamos encontrar em Endless Frontier nada que nos deixe maravilhado no quesito musical, mas também não ficaremos decepcionados, os temas de batalhas são muito bons e variados, além de termos alguns temas de Xenosaga e do próprio Namco X Capcom mixadas.
A Atlus USA não dublou nenhuma vozes, então temos a dublagem original japonesa que, como de praxe não deixa nada a desejar, há um bom conteúdo delas na batalha e uma grande variação, com cada ataque sendo falado o que quebra o marasmo.
Jogabilidade (10/10)
A jogabilidade é o grande trunfo de Endless Frontier.
O sistema de batalha é um mix de turno com ataques através de botões em tempo correto. Cada personagem possui ataques distintos que podem ser linkados, se o jogador souber pressionar o botão A no tempo exato, fazendo com que o dano seja ampliado devido a existência de combos.
Além disso, em cada turno, você pode chamar um dos amigos que não estão ativos na batalha para atacar, ajudando a maximizar ainda mais os danos. E falando em danos, você vai chegar a níveis grandiosos de danos, mas nada como em Disgaea ^_^. A cada dano feito, o personagem vai acumulando energia em uma barra chamada de Frontier Gauge. Quando ela chega a 100% um personagem tem direito a um ataque especial, com animação própria.
Não há como explicar em palavras muito bem como o sistema de batalha em Endless Frontier funciona, mas é o ponto mais forte do jogo, e espero que outro rpgs sigam a mesma idéia encontrada aqui.
Segue um vídeo que ilustra melhor o que tentei falar:
COMENTÁRIOS FINAIS
Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier é um dos rpgs que coloca diversão acima de gráficos e história. Porém, todos os personagens são bastante divertidos com personalidades fortes e bastante carisma, além de agradar bastante os marmanjos, já que a maioria das personagens femininas de Endless Frontier possuem ‘atributos’ bastante interessantes.
Para aqueles que gostam de sistemas de batalhas divertidos e diferentes, irão encontrar em Endless Frontier um bom fator para se gastar um tempinho. Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier é aquele tipo de rpg que vem despretensioso sem nenhuma proposta épica, mas que no fim diverte e cumpre e seu papel. É relativamente curto, sofre de falta de exploração, já que não andamos em cidades, mas definitivamente não decepciona, recomendo para aqueles que estão cansados de histórias sérias e sistemas de batalha batidos. E um jogo que tem KOS-MOS não pode ficar sem ser jogado certo?
NOTA FINAL: 7/10.
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